domingo, 2 de janeiro de 2011

Se um dia forem a Londres, nomeadamente, ao Royal Observatory em Greenwich irão encontrar a seguinte frase numa parede:
"In the nick of time... Time is short... Only time will tell... Time is what you make of it... Time heals all... Time is precious...".
Achei muito interessante e daí anotei para mais tarde recordar.

O tempo não é curto para aqueles que vivem intensamente todo os dias, que sabem desfrutar do segundo e das relações com as pessoas, sejam familiares ou desconhecidos. Ainda assim, não será o tempo curto? Certamente não irei ter tempo para aprender tudo o que desejo (aprender o todo seria impossível?), há actividades que gostaria de experimentar, há pessoas que gostaria de conhecer, há conversas que adoraria explorar, há comidas que nunca experimentei, há sítios onde nunca tive, etc. No fundo, julgo que quanto maior for o apego dentro de nós, mais curto será o tempo, ou seja, há que ter a consciência que não poderei fazer tudo a que me proponho e que tal é natural; tentarei então explorar aquilo que tiver oportunidade de experimentar, de modo a que isso pelo menos tenha valido mesmo a pena.

O tempo é claramente aquilo que nós queremos que ele seja. Somos donos do nosso tempo; mas apenas do nosso, não do dos outros.

Através da paciência e perseverança, conseguimos ultrapassar os nossos problemas. O stress, a irritação e o viver agitado não nos acrescenta nada de positivo, pelo contrário, rouba-nos o tempo que o tempo nos dá. A cura para os nossos problemas está no olhar, no reflectir e na meditação. Estes são amigos do tempo. Ao invés destes, quando se quer apressar qualquer tipo de processo, ganha-se o material, perde-se o verdadeiro.

Sem dúvida que o tempo é precioso, é, por isso, que devemos olhar para ele com um sorriso na cara e não como um abismo. Se temos consciência dele, é porque o estamos a viver, e isso vale por tudo.