quinta-feira, 14 de julho de 2011

A viagem seguinte foi a Bruxelas e Holanda. Aproveitando umas férias de 8 dias, dei por mim a ver de voos para Bruxelas, mais uma vez na TAP. Depois de estudar algumas hipóteses, mais uma vez o meu apego disse para comprar bilhete pela TAP. Contudo, uma surpresa estaria reservada. Eu já andava a pensar que um dia destes teria de voar por outra companhia aérea, uma vez que não fazia sentido nenhum estar apenas restringido a uma. Depois de ter efectuado o pagamento da viagem, constatei que os voos eram operados pela Brussels Airlines, que julgo ser uma companhia low cost, mas com pinta e nome pomposo. Foi assim que fiz um voo por outra companhia desde a viagem de Madrid.
Durante a semana que precedeu a viagem, estive bastante ocupado no trabalho pelo que quase não tive tempo para pensar que iria viajar de avião. Recordo-me que meditei durante a semana, mas nada de especial, porventura 3 vezes nessa semana. Na véspera sei que meditei à noite após um belo duche que fechou a semana de trabalho. Encontrava-me tranquilo e confiante. Um grande amigo esperava-me do outro lado da porta do avião, pelo que só tinha razões para sorrir. Na manhã da viagem, não tive tempo para meditar, mas tive sim o momento do chá de camomila no aeroporto. Recordo-me plenamente de estar acompanhado da minha namorada em frente à porta de embarque e de pensar: "Porque é que estou aqui? Quero-me ir embora!". E é importante partilhar isto contigo! Porquê? Porque apesar de tudo, é normal isso acontecer. Por mais que lide bem e entenda o que tive, é plenamente natural sentir-me mais nervoso e receoso. Mas logo a seguir, nada do que sentia fazia sentido. E, portanto, apenas resta relaxar e  entregarmo-nos ao momento. Quando estava a entrar para o avião, esse sentimento desapareceu, e só pensava nas belas férias que iria experienciar. Sítios novos para conhecer, diferentes línguas para interagir e um amigo antigo que não via faz tempo.
Até então fazia-me confusão olhar pela janela, pelo que sempre tentei sentar-me nos bancos do corredor. O que eu não sabia, é que olhar pela janela e ver o terreno em baixo, ajuda imenso a relaxar! : )
Mas isso partilharei no próximo post.
Com amor.

(Bruno Vilela e eu)

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